sábado, 24 de novembro de 2012

"Zico foi escorraçado do Flamengo", critica candidato à presidência

Eduardo Bandeira de Mello é apontado como o principal nome da oposição do Flamengo. Ex-chefe do Departamento de Meio-Ambiente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o candidato substituiu Wallim Vasconcellos na Chapa Fla Campeão do Mundo. E a aposta é no discurso da "renovação e revolução" no rubro-negro. Apesar do tom de voz calmo durante toda a entrevista ao programa Jogando em Casa, do Esporte Interativo, Eduardo criticou a atual presidente Patrícia Amorim e prometeu "recuperar a credibilidade do clube":

"A Chapa Azul está trazendo uma proposta nova. Uma proposta que vai revolucionar a gestão do Flamengo, que vai recuperar a credibilidade do Flamengo, para que a gente possa parar de ser vítima de chacota, de brincadeira, de ter a fama de mau pagador, de não cumpridor dos compromissos. Vamos evitar problemas como os que nós tivemos com a passagem do Ronaldinho Gaúcho e como a passagem do Zico. O Zico é o maior ídolo do nosso clube, está apoiando a Chapa Azul, e foi tratado, em 2010, de uma maneira absolutamente desrespeitosa. Praticamente escorraçamos o Zico (do Flamengo), desrespeitamos o Zico", criticou.

Confira o trecho do programa Jogando em Casa:
Prioridade é o Maracanã, mas sem descartar alternativas

Eduardo Bandeira de Mello falou também sobre um antigo problema que afeta o clube rubro-negro: a falta de um estádio próprio. Para o candidato, a utilização do Maracanã após a reforma para a Copa do Mundo de 2014 será prioridade, com o Flamengo participando do consórcio que venha a gerir o estádio: 

"Os grandes públicos do Maracanã foram em jogos do Flamengo ou da Seleção Brasileira. Nós sempre consideramos o Maracanã como o estádio do Flamengo. Nós somos contra a atual licitação proposta pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro que exclui os clubes de participarem do consórcio. Nós entendemos que o Flamengo deve ser respeitado por causa da ligação com a história do Maracanã. Agora, por outro lado, eu tenho certeza de que qualquer consórcio que ganhe a licitação não vai conseguir transformar o negócio rentável se não se associar ao Flamengo, ao conteúdo que representa os jogos do Flamengo e a torcida rubro-negra", disse.

O candidato da Chapa Azul revelou também a possibilidade de fazer uma arena na Gávea ou, em último caso, buscar um terreno na Zona Oeste do Rio de Janeiro ou em uma cidade da Baixada Fluminense para construir um novo estádio: 

"Existe a possibilidade (de fazer um estádio na Gávea). Um estádio menor que sirva como uma arena para jogos de pequeno atrativo, para algo em torno de 15 mil pessoas, mas ainda é uma coisa embrionária. Ainda temos que discutir isso com a prefeitura e associações de moradores locais. Se no limite o Maracanã ficar totalmente inviável para o Flamengo, podemos buscar um estádio próprio. Um estádio desses custaria em torno de 450 milhões de reais, fora o terreno, mas não é nada impossível para um contingente de torcedores como o que o Flamengo tem", afirmou.

Confira o trecho:

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